Exposição retrata legado e o impacto do suicídio de Getúlio Vargas
O Palácio do Catete, que abriga o Museu da República desde a transferência da capital para Brasília, foi palco privilegiado da trajetória de Vargas. Durante 19 anos, de lá ele governou o país de diferentes formas. Foi chefe do governo provisório, resultado da Revolução de 1930; presidente eleito de forma indireta em 1934; ditador após a decretação do Estado Novo, de 1937 a 1945; e, finalmente, presidente democraticamente eleito, a partir de 1950.
Com curadoria do museólogo Mario Chagas, a exposição registra o legado do personagem que até hoje desperta paixões e ódios e está presente em monumentos, nomes de logradouros, de escolas e instituições nacionais. O título da mostra foi inspirado na frase com que Getúlio encerrou sua carta-testamento, “Saio da vida para entrar na história”.
Os salões do palácio onde se desenrolou a crise do governo democrático de Vargas, assim como o quarto onde o ex-presidente morreu, permanecem como atração para visitantes do museu. Nos anos 90, marcou época a encenação, nesse circuito expositivo, da peça O tiro que mudou a história , de Carlos Eduardo Novaes e Aderbal Freire-Filho.
A exposição Saio da Vida para Entrar na Memória será encerrada em fevereiro de 2015. Com entrada gratuita, ela pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. O Museu da República fica na Rua do Catete, 153, no bairro do Catete, zona sul do Rio.
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